REDES DE ENSAIOS COOPERATIVOS - TRIGO
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Rede de manchas foliares
(leaf blotches)

sobre as manchas foliares DO TRIGO

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As manchas foliares do trigo tem aumentado sua importância econômica visto os elevados danos na produtividade de grãos, podendo chegar a 80% em ambientes favoráveis aos patógenos. O termo complexo de manchas é atribuído as diferentes manchas foliares, cujos patógenos são  Drechslera tritici-repentis (mancha amarela), Bipolaris sorokiniana (mancha marrom) e Stagonospora nodorum (mancha da gluma ou septoriose), podendo estas ocorrer isoladamente ou não. Diferente do oídio, estas doenças são favorecidas por condições de maior umidade e temperatura, e quando incide nas fase iniciais da cultura, leva a morte prematura das folhas inferiores. Deste modo, o processo de fotossíntese é prejudicado e a planta fica debilitada, que além de reduzir a qualidade dos grãos produzidos, reduz drasticamente a produtividade.


Os sintomas causados pelos três patógenos são difíceis de serem identificados isoladamente, entretanto, podemos descrever o padrão de sintomas que geralmente estão relacionados a ocorrência do patógeno. A mancha marrom apresenta sintomas iniciais caracterizados por lesões elípticas necróticas de coloração parda a marrom escuro. A mancha amarela inicia com manchas cloróticas, progredindo a lesões necróticas com halo clorótico. Já septoriose, apresenta-se inicialmente por pequenas áreas amareladas que progridem a lesões secas e pardas. A medida que esse complexo de manchas avançam no tecido vegetal, tendem a coalescer e tomar todo limbo foliar. De modo geral, em severas epidemias, é comum observar lesões necróticas circundadas por áreas cloróticas, onde pode ser observado estruturas do patógeno crescendo sobre as lesões.  Por serem de difícil diagnóstico baseado somente em sintomas, é recomendado encaminhas amostras do material para laboratórios especializados em diagnose de doenças de plantas.
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A principal forma de disseminação da doença é por meio de semente contaminadas, onde o patógeno é transmitido para as plântulas logo após a emergência. Então o patógeno inicia o processo de infecção nas folhas novas, e conforme a doença progride, as folhas morrem e servem de fonte de inóculo para novas infecções. Os patógenos encontram condições favoráveis para se desenvolver em ambientes com alta umidade, temperatura na faixa de 15°C a 28°C e período de molhamento foliar acima de 15 horas. Os conídios do patógeno podem ser dispersos pelo vento e por respingos de chuva em curtas distâncias, ou através de sementes contaminadas para longas distâncias. Ambos os agentes causais são patógenos necrotróficos, ou seja, podem sobreviver em restos vegetais do trigo de uma safra para outra, além de sobreviver em hospedeiros alternativos cultivados como centeio, aveia, cevada, triticale, ou plantas de ocorrência natural nas margens dos campos como certas gramas.


Este complexo de manchas foliares é de difícil controle, principalmente por não ter cultivares com satisfatórios níveis de resistência. É de extrema importância utilizar sementes idôneas (livres do patógeno), visto que eles são facilmente transmitidos através de sementes contaminadas. O controle dessas manchas foliares se dá principalmente com aplicação de fungicidas do grupo dos triazóis, estrobilurinas e multissítios, fazendo rotação com diferentes princípio ativo dentro cada grupo. Recomenda-se iniciar as aplicações logo após a constatação dos primeiros sintomas, geralmente observados nas folhas inferiores da planta. Por se tratar de patógenos necrotróficos, é importante reduzir resíduos vegetais contaminados da área, preferir sempre que possível utilizar culturas não hospedeiras. O controle de plantas daninhas também é recomendado, principalmente gramas. Essas técnicas vão contribuir para reduzir o inóculo inicial na próxima safra.
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